Passado o Enem, entramos na reta final para os principais vestibulares
do Brasil. Uma dúvida muito frequente na hora da prova, é o que levar
para comer. A escolha dos alimentos é uma aliada na hora de manter a
calma e a concentração durante os testes. Veja mais no texto do site G1.
Preparar-se corretamente para as provas do vestibular também inclui
manter uma alimentação adequada, especialmente na véspera da prova.
Especialistas em nutrição ouvidos pelo G1afirmaram que é
preciso ficar atento à alimentação para evitar a ingestão de comidas
gordurosas, que aumentam a sonolência e tiram a concentração.
“O vestibulando deve evitar alimentos carregados de gordura como
uma feijoada ou uma rodada de pizza. Arroz, feijão, bife e salada são
perfeitos. Se o aluno come um feijoada, por exemplo, a tendência é que
ele fique com sonolência excessiva por causa da sobrecarga metabólica”,
explicou Daniela Oliveira Magro, nutricionista e professora do
departamento de medicina preventiva da Unicamp.
Ficar em jejum no dia da prova também é altamente prejudicial para o
vestibulando. Segundo os especialistas, engana-se o candidato que pensa
que ficar sem comer pode evitar algum mal-estar. “O jejum é prejudicial,
pois favorece a hipoglicemia [concentração baixa de açúcar no sangue]
e, portanto, dificulta o raciocínio. A fome tira a concentração”, disse o
professor Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de
Nutrologia (Abran).
O ideal é que o vestibulando tome um café da manhã reforçado para
ganhar mais energia e disposição para a hora da prova. “A pessoa deve
tomar um copo de leite ou de iogurte, comer uma fruta e optar por um pão
com queijo branco. Deve evitar colocar salame, mortalela, presunto.
Quanto menos gordura na alimentação, melhor”, disse Daniela.
Ribas Filho concorda com as ponderações. “No dia da prova o café da
manhã deve ser farto, rico em frutas, sucos e carboidratos complexos [de
preferência pão integral].”
Chocolate
Alimentar-se durante a realização do exame também é importante.
“Carboidratos, barras de cereais e água evitam a hipoglicemia e dão mais
energia para o vestibulando”, disse Ribas Filho. “É sempre bom fazer um
lanchinho”, afirmou a nutricionista Daniela.
A ingestão de chocolate também é recomendada, mas com cautela. “O
chocolate é um alimento com alto teor de gordura, mas dá energia. Além
disso, é comprovado cientificamente que ele diminui a ansiedade. Mas o
candidato não deve abusar. O ideal é comer uma barra de 30g ou 40g no
máximo”, explicou Daniela.
Ribas Filho também destacou os benefícios do doce. “O chocolate tem na
sua composição grande quantidade de nutrientes, como laticínios,
açúcares e substâncias moduladoras do sistema nervoso central. Essas
substâncias contribuem para estimular o raciocínio e favorecem um
equilíbrio emocional maior”, afirmou.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL854266-5604,00.html
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
A origem da palavra Coqueluche
Curiosidade: A origem da palavra Coqueluche
A palavra coqueluche foi importada do francês coqueluche – sem nenhuma adaptação de grafia, como se vê – e fez sua estreia oficial em português num compêndio da Escola Médico-Cirúrgica do Porto em 1840. Tudo o que a origem do nome dessa doença tem de obscuro está em sua língua original. Sabe-se que coqueluque surgiu primeiro como sinônimo de capuz, no início do século 15, e só algumas décadas mais tarde (oficialmente em 1453) ganhou seu primeiro registro como nome da doença. O que tem a ver uma coisa com a outra? Segundo o dicionário Trésor de la Langue Française, existem duas hipóteses: a de que as vítimas da doença tinham o hábito de usar capuz, para evitar contágio, e a de que a febre as deixava quentes como se usassem capuz. De uma forma ou de outra, nunca se conseguiu determinar de onde veio o termo coqueluche. Entre outras teses, houve estudiosos que apostaram numa relação sonora entre a tosse e o canto do galo (coq), o que é divertido, mas deixa de levar em conta que a palavra já existia com o sentido de capuz antes de entrar no vocabulário médico. Além da acepção médica, o português também foi buscar no francês a coqueluche figurada, ou seja, aquilo que entra na moda e se torna objeto de culto ou desejo de muita gente de um momento para o outro. Fonte: Blog Sobre Palavras - www.veja.com.br
A palavra coqueluche foi importada do francês coqueluche – sem nenhuma adaptação de grafia, como se vê – e fez sua estreia oficial em português num compêndio da Escola Médico-Cirúrgica do Porto em 1840. Tudo o que a origem do nome dessa doença tem de obscuro está em sua língua original. Sabe-se que coqueluque surgiu primeiro como sinônimo de capuz, no início do século 15, e só algumas décadas mais tarde (oficialmente em 1453) ganhou seu primeiro registro como nome da doença. O que tem a ver uma coisa com a outra? Segundo o dicionário Trésor de la Langue Française, existem duas hipóteses: a de que as vítimas da doença tinham o hábito de usar capuz, para evitar contágio, e a de que a febre as deixava quentes como se usassem capuz. De uma forma ou de outra, nunca se conseguiu determinar de onde veio o termo coqueluche. Entre outras teses, houve estudiosos que apostaram numa relação sonora entre a tosse e o canto do galo (coq), o que é divertido, mas deixa de levar em conta que a palavra já existia com o sentido de capuz antes de entrar no vocabulário médico. Além da acepção médica, o português também foi buscar no francês a coqueluche figurada, ou seja, aquilo que entra na moda e se torna objeto de culto ou desejo de muita gente de um momento para o outro. Fonte: Blog Sobre Palavras - www.veja.com.br
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Como usar o "cujo"
O cujo é um pronome relativo que quase nunca utilizamos na
fala coloquial, na linguagem cotidiana. Mas ele aparece em textos e é
fácil de compreender seu sentido. Saiba, agora, como utilizá-lo em seu
texto:
Usamos o cujo para indicar algo ou alguém que está relacionado a outro algo ou alguém. Esse pronome indica uma relação de posse e seu lugar em uma frase é entre o possuidor e o possuído. Fica mais fácil se mostrarmos um exemplo. Veja:
Eu conheci a mulher. O cachorro da mulher foi atropelado. àpodemos unir as duas frases pelo elemento comum, que é “mulher”, usando o cujo.
Eu conheci a mulher cujo cachorro foi atropelado.
O cachorro está relacionado à mulher, trata-se o cachorro dela. No lugar de cachorro, poderíamos falar dos trabalhos da mulher, de sua filha ou de qualquer coisa que ela possua.
Eu conheci a mulher cujo trabalho recebeu elogios. (o trabalho da mulher)
Eu conheci a mulher cuja filha estuda matemática. (a filha da mulher)
Agora que você já sabe a função de cujo, lembre-se:
- Depois de cujo, é errado utilizar artigo definido (o, a, os, as). Jamais diga ou escreva “cujo o”. O correto é escrever “Este é o autor cujo livro gostei de ler”. É errado escrever “Este é o autor cujo o livro gostei de ler.”
- O cujo sempre concorda em gênero e número com o termo subsequente a ele.
Esta é a mulher cujas filhas estudam comigo.
- Caso a regência dos termos da 2a oração exija preposição, ela deve ser utilizada antes de cujo.
A mulher de cuja filha falei está lá. (porque fala-se de alguém ou algo)
Esta é a mulher em cujos cuidados confiamos. (porque confia-se em alguém ou algo)
Usamos o cujo para indicar algo ou alguém que está relacionado a outro algo ou alguém. Esse pronome indica uma relação de posse e seu lugar em uma frase é entre o possuidor e o possuído. Fica mais fácil se mostrarmos um exemplo. Veja:
Eu conheci a mulher. O cachorro da mulher foi atropelado. àpodemos unir as duas frases pelo elemento comum, que é “mulher”, usando o cujo.
Eu conheci a mulher cujo cachorro foi atropelado.
O cachorro está relacionado à mulher, trata-se o cachorro dela. No lugar de cachorro, poderíamos falar dos trabalhos da mulher, de sua filha ou de qualquer coisa que ela possua.
Eu conheci a mulher cujo trabalho recebeu elogios. (o trabalho da mulher)
Eu conheci a mulher cuja filha estuda matemática. (a filha da mulher)
Agora que você já sabe a função de cujo, lembre-se:
- Depois de cujo, é errado utilizar artigo definido (o, a, os, as). Jamais diga ou escreva “cujo o”. O correto é escrever “Este é o autor cujo livro gostei de ler”. É errado escrever “Este é o autor cujo o livro gostei de ler.”
- O cujo sempre concorda em gênero e número com o termo subsequente a ele.
Esta é a mulher cujas filhas estudam comigo.
- Caso a regência dos termos da 2a oração exija preposição, ela deve ser utilizada antes de cujo.
A mulher de cuja filha falei está lá. (porque fala-se de alguém ou algo)
Esta é a mulher em cujos cuidados confiamos. (porque confia-se em alguém ou algo)
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